terça-feira, 23 de setembro de 2008

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Por que ler contos?



O que é um conto?
O escritor Mário de Andrade dizia: conto é tudo o que você chamar de conto. Não esclareceu muita coisa, não acha?
Vamos falar mais claro: conto é uma narrativa que pode ser contada oralmente ou por escrito. Pode-se dizer que o ser humano já surgiu contando contos. Tudo o que via, descobria ou pensava dava origem a uma história, que ele aumentava ou modificava usando sua imaginação. Antes do surgimento da escrita, os desenhos nas cavernas foram uma maneira de registrar essas histórias.
Mas aqui vamos tratar do conto escrito. O conto é mais curto do que a novela e do que o romance. Tem um número reduzido de personagens e conta apenas uma história, que se passa num curto espaço de tempo e em poucos lugares. Essas personagens podem ser pessoas, bichos ou máquinas e elementos da natureza que adquirem vida. Os contos podem ser românticos, de aventura, de terror. Também há os contos psicológicos, que falam mais do interior das personagens, do que elas sentem. Os contos maravilhosos sao contos de fada e bruxas, reis e rainhas, príncipes e princesas. Alguns contos narram histórias que, mesmo não sendo verdadeiras, poderiam muito bem ter acontecido na vida real. Outros se inspiram em histórias verdadeiras para criar situações absurdas, totalmente imaginárias, que nunca poderiam acontecer na realidade. Enfim, há contos de todos os tipos.

sábado, 9 de agosto de 2008

Dia Nacional do Folclore


Em 22 de agosto, o Brasil comemora o Dia do Folclore. A data foi criada em 1965 através de um decreto federal. No Estado de São Paulo, um decreto estadual instituiu agosto como o mês do folclore.

Folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país. O folclore pode ser percebido na alimentação, linguagem, artesanato, religiosidade e vestimentas de uma nação. Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de Folclore em 1951, "constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular, ou pela imitação".

Para que serve?

O folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo em que vive. Conhecendo o folclore de um país, podemos compreender o seu povo. E assim conhecemos, ao mesmo tempo, parte de sua História. Mas para que um certo costume seja realmente considerado folclore, dizem os estudiosos que é preciso que este seja praticado por um grande número de pessoas e que também tenha origem anônima.


Qual a origem da palavra "folclore"?

A palavra surgiu a partir de dois vocábulos saxônicos antigos. "Folk", em inglês, significa "povo". E "lore", conhecimento. Assim, folk + lore (folklore) quer dizer ''conhecimento popular''. O termo foi criado por William John Thoms (1803-1885), um pesquisador da cultura européia que, em 22 de agosto de 1846, publicou um artigo intitulado "Folk-lore". No Brasil, após a reforma ortográfica de 1934, que eliminou a letra k, a palavra perdeu também o hífen e tornou-se "folclore".


Dia do Estudante


Ser Estudante

Se quiseres ser um verdadeiro estudante
Não aprenda só o superficial,
Pois o difícil pode se tornar barreira vencida.
Para aquele cujo momento chegou agora, nunca é tarde demais!
Aprender o ABC não basta, mas aprenda-o.
Procura na escola o que deseja para tua vida,
Pois ela te recolherá, orientará, dirigirá.
Confia nos teus mestres: eles não te decepcionarão.
Se não tens teto, cobre-te de saber,
De vontade, de garra.
Se tens frio, se tens fome,
Agarra-te ao livro: ele é uma boa arma para lutar.
Se te faltar coragem,
Não tenha vergonha de pedir ajuda.
Certamente haverá alguém para te estender a mão.
Sê leal, fraterno, amigo, forte!
Nunca te deixes ser fraco, desleal, covarde.
Pois tu, jovem estudante,
tens que assumir o comando do teu país.
Respeita para ser respeito.
Valoriza para ser valorizado.
Espalha amor para seres amado.
Não tenhas medo de fazer perguntas:
toda a resposta terá sentido.
Não te deixes influenciar por pensamentos alheios ou palavras bonitas.
Tenha a tua própria linguagem (aperfeiçoa-te).
Quando te deparares com a injustiça, a impunidade, a corrupção,
a falta de limites, o abuso de poder,
Pensa na existência de tudo o que te cerca.
Busca o teu ideal e lembra: um valor não se impõe, se constrói.
Não faça do teu colega, uma escada para subir.
Isto é imoral e a imoralidade não faz parte da tua lição.
Autora: Marina da Silva

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

PROJETO VIVA LEITURA

A turma 233 do turno da tarde está finalizando um trabalho juntamente com a biblioteca da escola. Com o incentivo, colaboração e apoio da professora Isabela Cristina, os alunos estão escrevendo sugestões de leituras sobre o livro que eles mais gostaram de ler. Aguarde, em breve o mural com as sugestões estará a mostra na biblioteca pra todos conferirem!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Por que o nome "Biblioteca Maria Rita da Silva Otoni" ?

Para saber um pouco mais sobre como e porque a biblioteca da escola recebeu esse nome, leia um trecho do artigo O POVO PEDE PASSAGEM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA, escrito pela ex-diretora da escola, Maria Oneida Alves.

"Percebendo a organização das comunidades, a equipe da escola resolveu sugerir à Prefeitura que o nome da instituição fosse escolhido através de eleição na comunidade. Estabelecemos um prazo destinado a lançamento de candidatos e apareceram três: imbuída da concepção de Educação Popular a equipe da escola lançou o nome Paulo Freire; uma parte da comunidade lançou o nome da primeira professora da região, Rita Maria da Silva Otoni, quando não havia nem escola; e ainda uma associação lançou o nome do morador Gérson Mário que cedeu parte do seu terreno e ajudou a construir a primeira escola no bairro (que era de lata). Após uma semana de intensa propaganda por parte de todos e envolvendo aproximadamente duas mil e quatrocentas pessoas numa manhã de domingo a eleição aconteceu. Havia dez urnas espalhadas por todo o bairro: no campo de futebol de várzea, portas de igrejas católicas e evangélicas nas saídas dos cultos e missas, em frente a padarias, mercados, no centro comercial da vila e na porta da escola. O nome (que é sabidamente bem mais que um nome) Paulo Freire Venceu e os outros dois candidatos ganharam suas honras nomeando a biblioteca e a quadra poli-esportiva, com inaugurações em dias específicos. Os então alunos puderam viver a fala emocionada do viúvo da professora, dizendo de sua alegria e gratidão, dos amigos do Sr. Gérson e os depoimentos do militante Luís Dulci e representantes do MST numa semana de festividades. Nesta ocasião, entusiasmada com a participação comunitária, promovi a escolha do uniforme para o uso diário (não obrigatório, é claro) com votação pelos pais e alunos, precedido de um desfile com direito à passarela e tudo."
Quer conferir o texto na íntegra? Acesse: